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Tenho glaucoma, e agora?

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O glaucoma infelizmente é uma doença muito mais comum do que gostaríamos. 

Ele pode afetar diversas idades, de recém nascidos a idosos. Praticamente todas as pessoas possuem um familiar ou amigo que foi diagnosticado com glaucoma. 

Apesar de ser uma moléstia tão frequente, o glaucoma ainda continua sendo mal compreendido pela grande maioria dos oftalmologistas e pacientes.

Ao se deparar com uma suspeita ou diagnóstico de glaucoma, o paciente e sua família se deparam com um mar de incertezas.

Na metade do século XX, o diagnóstico de glaucoma era bastante simples, bastava medir a pressão intraocular e aqueles que tinham pressão maior que 21 mmHg estavam doentes! Ainda mais, o glaucoma era associado como uma cegueira futura inevitável. Hoje em dia, baseados em estudos recentes e grandes evoluções tecnológicas, sabemos que o glaucoma vai muito, além disso. Uma pessoa com a pressão intraocular alta não obrigatoriamente possui glaucoma e um paciente com a pressão intraocular baixa não está excluído de ter glaucoma!

O simples diagnóstico de glaucoma, piora a qualidade de vida do paciente, mesmo que ainda sem danos evidentes, e aqueles que se submetem a tratamentos desnecessários, podem até piorar devido aos efeitos colaterais das medicações anti-glaucomatosas. 

Por isso é muito importante diagnosticar os pacientes que tem mais chances de ficarem cegos sem o tratamento adequado, mas em uma doença tão imprevisível é necessário cuidar, avaliar e reavaliar nossos pacientes com frequência.

Por isso todo o paciente exposto ao risco de desenvolver glaucoma, e propensos a ter uma possível perda visual devido a essa condição, merece ter uma atenção cuidadosa com um Oftalmologista Especialista em Glaucoma.

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